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quinta-feira, janeiro 05, 2006 

Princesa do Solimões

As riquezas ilícitas são visíveis nas mãos de quem esconde no escuro preto da cor do carro ou na fachada azul de um prédio, no conforto de um modesto lar, uma mansão. O tio FUNDEF foi generoso, pena que não pode ser herói, como Hobbin Wood, este fazia o contrário, tirava dos ricos e dava aos pobres. Não tem problema, cada autor faz a sua história, é como na vida real, cada um segue por um caminho; uns labutam, outros, usufruem suas riquezas e privilégios. Num país que nasceu sob a ambição mercantilista do homem branco, há de se convir que a herança genética dos colonizadores inescrupulosos tenha ficado por aqui também. Mas para todo mal existe um antídoto, a consciência e a memória são boas fontes de cura, o tempo também ajuda muito na terapia.
Na sabedoria de um povo se encontra ou, pelo menos se espera encontrar, o verdadeiro valor de uma sociedade, o fim de uma máscara, que disfarça e que é a desgraça das piores causas da pobreza e da miséria, das mazelas deixadas por políticos mal vestidos de caráter e despidos de valores que não quer e nem faz do povo ser se quer um cidadão.
Mas não se prenda apenas ao passado, o nariz que é agora empinado, que desfila nos salões e - olhem quanta majestosa beleza ostenta!!! pode mudar de nome, de endereço, até de sexo. Fique atento porque com o dinheiro público se faz riqueza, mas se faz também muita pobreza, isso entristece o povo. De político podre a república vive cheia e não podemos esquecer que também fazemos parte dela. A semente foi plantada, Jornal Acadêmico, e precisa ser regada, não me deixem falando sozinho, feito um passarinho sem asas e sem ninho. Leiam, questionem, repassem a informação, isso nos fará ser quem nós gostaríamos de ser. Ter o respeito que eles têm obrigação de ter conosco e fazer de cada um de nós um cidadão digno do zelo, do bom trato e do cuidado que merece o mais humilde cidadão.
É chegada a hora de romper o silêncio, a omissão, a excessiva e desnecessária compaixão. Se de você ganhou o voto que não bote em sua mão, mas que faça pelo povo, porque assim entra todo mundo e não se suja o cidadão. Aquele que ganha uma passagem para passar o natal ou o ano novo em Tefé ou em Manaus, pobre dele que acha que está sendo ajudado, na verdade, está sendo é roubado porque se a ele foi dado, é porque dele foi tirado. Não se humilhe meu amigo, não aceite uma passagem, muito menos um pedaço de pão, não aceite esmola; reclame por trabalho porque isso sim dignifica o cidadão. Não cobre pelos palcos, muito menos pelas festas, cobre pela educação, a saúde e a segurança de seu filho, exija que faça dele um exemplo de cidadão. Dê orgulho ao seu vizinho não aceite ajuda de político, faça-o trabalhar, honrar seu voto, avalie-o bem e tenha na próxima eleição uma razão para votar ou não nesse que pensou que fosse esperto, mas que morreu ou morre na própria ação.
Povo enganado é ferida mal curada, dá a volta o tempo passa, lá encontra o desgraçado outra vez pedindo o seu voto, humilde e maltratado (só na aparência). – Oh! Pobre homem, se de rico não ficaste, pobre talvez não fique, mas não tira do povo a fome nem a sede de justiça.

Você sabe quem é a princesa do solimões? se não sabe leia outra vez a crônica e tire a sua conclusão.

(RAIFRAN BRANDÃO ARAÚJO)

Isso aí. Grande Raifran, parabéns por sua maneira de pensar... gosto de seu texto e adorei essa sua idéia de crir um blog. Um grande abraço de um kra q admira seu trabalho

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Quem é Raifran?

  • I'm Raifran Brandão Araújo
  • From Zé Doca, Ma - Tefé/Am, Brazil
  • A internet é esse fantástico mundo sem fronteiras e me sinto no dever de fazer dela um elo de comunicação entre a sociedade e a informação. Denunciar, criticar, sugerir e tudo que possa valorizar a sociedade e o espaço democrático. “Não podemos deixar que os desmandos das oligarquias políticas continuem tirando dos ribeirinhos o sonho de serem cidadãos". É preciso criar uma ruptura cultural e este espaço valoriza isso”. Sou Idealista, poeta amador, diretor e fundador do Jornal Folha de Tefé, lançado em 25/08/2007 e O Solimões.
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