domingo, março 25, 2012 

Agora temos o nosso site www.osolimoes.com.br, acesse!

www.osolimoes.com.br, site de notícias de Tefé e região. - By Raifran Brandão.

quinta-feira, maio 13, 2010 

Quanto custa a vida?

Editorial de O Solimões - Publicado em 03/12/2009

A absolvição do advogado Krien Oliveira de Queiroz, acusado por homicídio e absolvido em júri popular trouxe uma nova discussão: - Quanto custa a vida? Há quem diga que ela não tem preço, mas há quem diga também que seu preço é do tamanho do dinheiro que se tem no bolso ou ainda da influência que alguém possa representar.

Opiniões à parte, o que se sabe mesmo é que a vida se encerra com a morte. Morte que poderá vir por decorrência do próprio tempo, acidentes e de tantas outras formas. Ruim mesmo é quando ela é antecipada, assistida como uma tragédia que choca, que tem vítima e vilão e que com o tempo, como os castelos de areia edificados às margens dos rios ou dos mares somem sem deixar marcas. Neste caso, um crime “sem culpados”. Marcas que ficarão no resto da vida da mãe que teve seu filho condenado à morte por um motivo banal. Se é que há motivos razoáveis para se tirar a vida de alguém sem sentença condenatória.

Na lei dos homens, a vida tem preço e como se trata de homens são eles que dão o preço. No caso de Alderly Martins, um jovem de origem pobre, a vida não custou nada. O único apontado como autor de sua morte foi absolvido e como foi defendido pela família não teve despesas nem com advogado. Despesa só na festa de comemoração pela absolvição, que contou até com seguranças. Festa que deverá ficar marcada na consciência de quem praticou o crime a lembrança de um dia para celebrar a impunidade, a injustiça e o desrespeito à vida.

Para a sociedade que se acostumou a apontar o dedo para a justiça e acusá-la de conivente ou de injusta, pelo menos neste caso, não se legitima esse direito, o acusado foi para o banco dos réus e quem o absolveu foi a própria sociedade ou pelo menos quem deveria representá-la. Por generosidade ou por convicção o Conselho de Sentença “encerrou” um caso, longe dos autos-falantes da Câmara dos vereadores, na movimentada Rua Olavo Bilac, em Tefé/Am, onde habitualmente se realizam as sessões do júri.

Em um local discreto, longe dos olhos de curiosos e sob o olhar desconfiado de quem compareceu, o veredicto final de um julgamento que ficará lembrado pela insignificância da vítima (cidadão comum) e o status do réu (um advogado).

Na república dos sem terras e no país do bolsa família, a luz não é para todos, e às margens de um rio que testemunha os contrastes entre pobres e ricos na rica e exuberante bacia Amazônica, quem advoga é doutor, fala quem não tem medo, réu vira vítima, vítima vira culpado, a vida tem preço ou poderá não custar nada.

Por Raifran Brandão

domingo, fevereiro 10, 2008 

Tefé folia: o circo, o palhaço e a platéia

O ano mal começou e já começa a se desenhar o cenário das próximas eleições: muita briga.
A idéia de um prefeito disputar as eleições em outro município por não poder mais disputar a reeleição no mesmo local, deixa evidente como são grandes e benévolas as “tetas” do poder público. Tão largas e fartas que ninguém quer deixar. E isso vai se reproduzindo às margens da abundante bacia amazônica.

Por um lado se percebe a ambição pelo poder; por outro, a incompetência de lideranças que se mostram incapazes de manter distantes os seus vizinhos, normalmente fantasiados de salvadores da pátria.
No cenário tefeense, puxa sacos e oportunistas cercam de todos os lados “os mãos santas”. – Se não sai daqui, sai da li, o importante é estar por perto. - Se não ganho com esse, posso ganhar com aquele. E assim se completa o espetáculo: o circo, os palhaços e a platéia. E quem ficou de palhaço foi o povo, o circo foi a cidade, com a ajuda das rádios, e na platéia, de camarote, os dois prefeitos (Sidônio Gonçalves de Tefé e Adail Pinheiro de Coari), mas eles são prefeitos, nós somos palhaços, ou melhor, somos o povo.

quinta-feira, janeiro 17, 2008 

Lorena III

Meiga e doce, sincera é ela
Te amo Lorena, farei tudo por ela.
Te educar é meu sonho,
Te ver bem é a minha alegria.
De tudo farei para te ver em harmonia.

Você é o meu amor, meu consolo
E minha alegria, quando olho em você
Sinto paz e harmonia.

Lorena, meu sonho, encanto sem desencanto,
Pra mim você é paz e muita alegria.

O meu amor é tão grande que em nada cabia,
Amor puro e sincero, viva a vida e sorria,
Lembre sempre de mim como muita alegria,
Nunca faça da vida apenas uma fantasia.

Lorena IV

No meu peito a certeza de te vê crescer,
Teus cabelos aumentam sutilmente a tua beleza,
Vejo a grandeza que é o teu sorriso, você me dá vida,
Esperança, em tuas tranças renasce o desejo da vida.

Filha querida quanto bem você me faz,
Te darei o céu, o sol e o mar.
Tu és tudo que tenho, esteja livre para sonhar.
Sonhar com a vida, com o amor, com a esperança,
És uma criança especial e cheia de amor.

Por ti tudo farei, pegarei em fogo, buscarei no fundo do mar
O mais bonito tesouro encontrarei prá te dar.
Lorena, filha amada, você é o meu prêmio maior,
Alegria divina que brotou no meu lar.

Por ser teu pai sou orgulhoso, consciente e presente
De tudo farei para ti educar, te tornar sábia, querida e amada,
Como a natureza, estrela e o mar.

Quero ser uma obra presente na tua vida,
Semente plantada e colhida.
Por ti tudo farei, darei até minha vida.

 

Lorena

Pequena, singela beleza,
Pureza, estrela.
Brilho nos olhos,
Sorriso na boca,
Cabocla pequena,
Serena, sapeca.
É você Lorena!

A tua inocência serena,
Pequena Lorena, é o
Encanto dos meus olhos.

Lorena que brinca,
Que pula, que corre,
Lorena que foge...

Te vejo, te beijo,
Te carrego no colo,
Filha única, querida
E muito, muito amada!




Lorena II

Minha filha amada,
Incerteza querida,
Tristeza esquecida.
Vejo em você o motivo da vida.

Na tua ausência a saudade,
Tristeza e incerteza,
Todo o meu sofrimento
Acaba com a tua presença.

Amor puro e sincero,
Não vejo mistério.
É o grande segredo da vida,
O amor, filha querida.

O tempo passa e te vejo crescer,
Minha dor acabou, não quero mais sofrer.
Quero ficar perto de ti, ser feliz
E nunca mais te vê partir.

Morrerei de tristeza se um dia te perder,
Filha única e querida,
Não quero pra mim uma ferida,
A tua partida.

quinta-feira, janeiro 10, 2008 

O natal e a arte de criar

A prefeitura municipal de Fonte Boa realizou no período natalino várias atividades na praça Nossa Senhora de Guadalupe: montou presépio, apresentou teatro, realizou concurso de dança, entregou presente à comunidade e etc. Mas foram as obras criadas por particulares que chamou a atenção, encantou o público e acabou roubando a cena. A primeira foi o presépio e a árvore de natal da rua Belarmino Lins, feita por comunitários e que esbanjou beleza, criatividade e acabou virando parada obrigatória para os cristãos. Não menos criativa foi a dramatização criada pelo professor Sebastião Ferreira Lima, na Boulevard Álvaro Maia, pena que vista por poucas pessoas. Aproveitando o tema “Amazônia e Fraternidade” da Campanha da Fraternidade de 2007, o professor Sebastião contextualizou, na realidade amazônica, o nascimento do menino Jesus. De canoa, Maria e José surgiram como dois caboclos calejados pelas dificuldades do cotidiano dos ribeirinhos amazônicos. Numa casa de farinha, Maria dar a luz e num paneiro deita o menino Jesus. A dramatização foi uma aula de originalidade, criatividade e valorização regional. Em Fonte Boa, durante o período natalino, o que faltou nos homens públicos sobrou nos particulares, criatividade e iniciativa. Surpresa seria se fosse o contrário.

terça-feira, novembro 27, 2007 

Tefé, cultura, governantes e governados

Em meio ao sai não sai da Festa da Castanha, saiu o FESDANT. Para a Festa da Castanha, o prefeito alega falta de recurso, o governo argumenta que o município é que despreza o povo. Na encruzilhada da intriga dos poderes a única coisa que se sabe ao certo é que o mais prejudicado, claro, é o povo.
O presidente da Liga Independente de Tefé - LIDANT se queixou da falta de apoio do poder público municipal na realização do Festival da Danças Tribais de Tefé, o que pareceu tão evidente quanto ao oportunismo do presidente da câmara, vereador Roberval Celestino, “incentivando” a cultura tefeense. Há um ano das eleições municipais “valorizar” a cultura é semear consciência, consolidar valores e garantir votos também.
A Dança Guerreiros Amazônicos levou o título e se sagrou tricampeã. Mas quem levou o dinheiro foi a LIQUAT, Liga das Quadrilhas, quadrilha ou não, a verdade é que ela recebeu R$ 50.000,00 do governo do estado e fez uma apresentação pouco convincente.
Viva Tefé!!! A república das quadrilhas, dos enganados, dos esquecidos, abandonados e subestimados.

Novembro/2007.

quarta-feira, outubro 24, 2007 

Verão tefeense – paraíso ou pára com isso?

Promessa de casamento na primavera amazonense é sinônimo de enrolação. Portanto se o seu noivo prometeu casar com você na próxima primavera, o ideal é procurar outro, pois as estações nesta região não incluem outono nem primavera. Já o verão está a todo vapor.
Com uma temperatura média de quarenta graus, a melhor opção é sair de casa. As piscinas e praias por este período andam cheias. Numa espécie de refúgio do calor ou em busca de diversão, a população local tão carente de opções de lazer lota nos finais de semana a praia da Ponta Branca, a principal e mais acessível de Tefé. Neste período são freqüentes também as quedas de energia elétrica, fruto do conseqüente aumento de consumo de energia em função do calor de verão e que a CEAM, há tempos, não consegue atender.
A constante presença de policiais militares tem garantido uma relativa segurança na Ponta Branca, a guarda municipal de trânsito redireciona o fluxo de veículos para dar mais liberdade aos banhistas e a prefeitura municipal atendeu a demanda de iluminação, só não tem se lembrado muito de limpar a área. A falta de lixeiras e barracas padronizadas ajudam a diminuir a beleza da praia, a poluição sonora já faz parte do cenário, todo ano se repete.
Num local em que a população já se acostumou a usar o seu espaço de qualquer jeito, seja por ingenuidade ou por acomodação, tudo que o poder público e a iniciativa privada fizer está bem feito.
Sejam bem-vindos ao paraíso tefeense! Paraíso ou pára com isso?

Quem é Raifran?

  • I'm Raifran Brandão Araújo
  • From Zé Doca, Ma - Tefé/Am, Brazil
  • A internet é esse fantástico mundo sem fronteiras e me sinto no dever de fazer dela um elo de comunicação entre a sociedade e a informação. Denunciar, criticar, sugerir e tudo que possa valorizar a sociedade e o espaço democrático. “Não podemos deixar que os desmandos das oligarquias políticas continuem tirando dos ribeirinhos o sonho de serem cidadãos". É preciso criar uma ruptura cultural e este espaço valoriza isso”. Sou Idealista, poeta amador, diretor e fundador do Jornal Folha de Tefé, lançado em 25/08/2007 e O Solimões.
Meu Perfil
Powered by Blogger
and Marcelo Braga