Tefé folia: o circo, o palhaço e a platéia
O ano mal começou e já começa a se desenhar o cenário das próximas eleições: muita briga.
A idéia de um prefeito disputar as eleições em outro município por não poder mais disputar a reeleição no mesmo local, deixa evidente como são grandes e benévolas as “tetas” do poder público. Tão largas e fartas que ninguém quer deixar. E isso vai se reproduzindo às margens da abundante bacia amazônica.
O ano mal começou e já começa a se desenhar o cenário das próximas eleições: muita briga.
A idéia de um prefeito disputar as eleições em outro município por não poder mais disputar a reeleição no mesmo local, deixa evidente como são grandes e benévolas as “tetas” do poder público. Tão largas e fartas que ninguém quer deixar. E isso vai se reproduzindo às margens da abundante bacia amazônica.
Por um lado se percebe a ambição pelo poder; por outro, a incompetência de lideranças que se mostram incapazes de manter distantes os seus vizinhos, normalmente fantasiados de salvadores da pátria.
No cenário tefeense, puxa sacos e oportunistas cercam de todos os lados “os mãos santas”. – Se não sai daqui, sai da li, o importante é estar por perto. - Se não ganho com esse, posso ganhar com aquele. E assim se completa o espetáculo: o circo, os palhaços e a platéia. E quem ficou de palhaço foi o povo, o circo foi a cidade, com a ajuda das rádios, e na platéia, de camarote, os dois prefeitos (Sidônio Gonçalves de Tefé e Adail Pinheiro de Coari), mas eles são prefeitos, nós somos palhaços, ou melhor, somos o povo.