E o sonho se acabou
Num caminho sem brilho sigo a vida
Num horizonte distante se esconde minha alegria
Na reluzente sombra ardente que restou do teu amor
A dor do sentimento que em mim ficou
E tão fraco me deixou, no suspiro do desejo:
A noite me abraçou
Você veio como um sonho
E tão rápido me acordou
No silêncio saiu devagarzinho
Me deixando aqui sozinho
Perdido na desilusão do meu amor
O que cintila é a tristeza
Maior que ela é a certeza de um amor que expirou
Viu a dor e abortou, caiu no medo, se entregou
Como lembrança ficou a saudade
Deixou comigo a maldade e o castigo
Do desejo infinito, imensurável de um amor
Que de tão grande se afogou no próprio encanto
Deixando pranto, espalhando dor
E o sonho se acabou
E a dor em mim brotou
E a flor que de tão triste atrofiou
E a noite que de tão escura e sombria
Se entregou à melancolia de um amor
Que por mim passou, deixando um rastro
De saudade, de lembrança, das cinzas do teu amor
Na impaciência desesperada do desejo
Sou um corpo inteiro em agonia
O vento traz teu cheiro, risca em mim
Tua mão vazia, deixa meu corpo em chamas
Incendeia o desencanto, viro lágrima, viro pranto
Sou sem vida, sou o nada, sem você sou um vazio
Sou um rio corrente de tristeza, de saudade e de dor
Não habito o mundo da esperança, me perdi sem teu amor.
(RAIFRAN BRANDÃO ARAÚJO)
Num caminho sem brilho sigo a vida
Num horizonte distante se esconde minha alegria
Na reluzente sombra ardente que restou do teu amor
A dor do sentimento que em mim ficou
E tão fraco me deixou, no suspiro do desejo:
A noite me abraçou
Você veio como um sonho
E tão rápido me acordou
No silêncio saiu devagarzinho
Me deixando aqui sozinho
Perdido na desilusão do meu amor
O que cintila é a tristeza
Maior que ela é a certeza de um amor que expirou
Viu a dor e abortou, caiu no medo, se entregou
Como lembrança ficou a saudade
Deixou comigo a maldade e o castigo
Do desejo infinito, imensurável de um amor
Que de tão grande se afogou no próprio encanto
Deixando pranto, espalhando dor
E o sonho se acabou
E a dor em mim brotou
E a flor que de tão triste atrofiou
E a noite que de tão escura e sombria
Se entregou à melancolia de um amor
Que por mim passou, deixando um rastro
De saudade, de lembrança, das cinzas do teu amor
Na impaciência desesperada do desejo
Sou um corpo inteiro em agonia
O vento traz teu cheiro, risca em mim
Tua mão vazia, deixa meu corpo em chamas
Incendeia o desencanto, viro lágrima, viro pranto
Sou sem vida, sou o nada, sem você sou um vazio
Sou um rio corrente de tristeza, de saudade e de dor
Não habito o mundo da esperança, me perdi sem teu amor.
(RAIFRAN BRANDÃO ARAÚJO)